Vínculos entre polícia e facções criminosas abalam confiança da sociedade e expõem fragilidades psicológicas da corporação
By InfoTechPolitica

Vínculos entre polícia e facções criminosas abalam confiança da sociedade e expõem fragilidades psicológicas da corporação


A recente notícia sobre a operação da Polícia Militar de São Paulo para prender um suspeito de mandar assassinar um delator do PCC trouxe à tona uma questão que vai além do caso isolado: a desconfiança da sociedade em relação à corporação. Quando surgem indícios de vínculos entre agentes da lei e facções criminosas, o impacto negativo na confiança pública é imediato e profundo. A sensação de insegurança e a percepção de que aqueles que deveriam proteger estão envolvidos com o crime geram uma hostilidade generalizada contra a própria instituição policial.

Esse cenário não só mina a credibilidade da PM, mas também expõe uma fragilidade crucial: a falta de preparo psicológico da corporação para reverter essa situação. A exposição constante a situações de risco, a pressão por resultados e a desconfiança da sociedade criam um ambiente de trabalho desgastante, que pode levar ao esgotamento emocional e, em casos extremos, à vulnerabilidade a coações ou aliciamentos por parte do crime organizado.

Para reconstruir a confiança, é essencial que a polícia invista não apenas em operações repressivas, mas também em um suporte psicológico robusto para seus agentes, além de medidas transparentes de combate à corrupção interna. Sem isso, o ciclo de desconfiança e hostilidade tende a se perpetuar, prejudicando tanto a instituição quanto a sociedade que ela deveria proteger.

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  • fevereiro 13, 2025

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